Portfólio - Trabalho Acadêmico IF Sertão PE - 2° EMI INFO. Grupo: Arthur Leite, Eytor Ferraz, Gleison David, Lucas Gabriel, Maria Eduarda Moura e Matheus Rodrigues.





• O que são os rins? 

  Encontrados aos pares em cada indivíduo, são órgãos do corpo humano que apresentam uma cor marrom avermelhada em forma de grãos de feijão. Possuem cerca de 10 cm de comprimento e ficam alojados na parte posterior da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma e um de cada lado da coluna vertebral. O rim direito posiciona-se um pouco mais abaixo com relação ao esquerdo.

Características principais dos rins dos seres humanos:

- Possuem o tamanho de um punho de um ser humano adulto;

- Na borda medial de cada rim encontra-se o hilo, por onde passa o ureter, a veia renal, nervos e artéria;

- A parte externa dos rins é envolvida por um tecido fibroso, chamado de cápsula renal;

- Em volta de cada rim há o acúmulo de um tecido gorduroso;

- Os rins são suprimos pela artéria renal, que tem origem na aorta;

   Os rins são responsáveis por diversas funções no organismo. Vamos apresentar as quatro funções principais desse órgão:

  • Eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
  • Regulação da formação do sangue e dos ossos;
  • Regulação da pressão sanguínea;
  • Controle do delicado balanço químico e de líquidos do corpo.

Explicação:


 • De maneira muito parecida ao trabalho de filtros, os rins trabalham para conservar o corpo livre de toxinas, porém essa tarefa é bastante complexa. Os rins agem como um filtro onde os furos devem ter tamanhos muito específicos, pois, se muito grandes, substâncias que deveriam permanecer em nosso corpo são eliminadas, como as proteínas. Já se os furos começam a diminuir demais, substâncias que deveriam ser eliminadas, como as toxinas, começam a ser retidas.
Todo nosso sangue é filtrado várias vezes ao dia, fazendo com que o sangue que chega aos rins através da artéria renal volte limpo ao coração e, assim, todas as toxinas sejam eliminadas na forma de urina.

Quando os rins não funcionam apropriadamente, as toxinas se acumulam no sangue, pois o “filtro” não está funcionando corretamente. É importante lembrar também que se o tamanho do “filtro” reduzir a ponto de não passar mais nem água, o indivíduo para de urinar, fazendo com que as toxinas se acumulem ainda mais rapidamente em nosso corpo.

 •  A formação de ossos sadios e a produção dos glóbulos vermelhos no sangue necessitam da função normal de nossos rins. Primeiramente, por serem grandes responsáveis pela regulação das concentrações de cálcio e de fósforo no sangue, assim como por produzirem uma forma ativa da Vitamina D, fundamental para o perfeito funcionamento de todo sistema que regulariza a formação óssea. Em segundo lugar os rins produzem um hormônio chamado de eritropoetina, que ajuda na maturação dos glóbulos vermelhos do sangue e da medula óssea e, na sua ausência, pode ocorrer anemia.A formação de ossos sadios e a produção dos glóbulos vermelhos no sangue necessitam da função normal de nossos rins. Primeiramente, por serem grandes responsáveis pela regulação das concentrações de cálcio e de fósforo no sangue, assim como por produzirem uma forma ativa da Vitamina D, fundamental para o perfeito funcionamento de todo sistema que regulariza a formação óssea. Em segundo lugar os rins produzem um hormônio chamado de eritropoetina, que ajuda na maturação dos glóbulos vermelhos do sangue e da medula óssea e, na sua ausência, pode ocorrer anemia.

 •  Ao contrário do que muitos pensam, a pressão alta sanguínea (hipertensão) pode ser a causa ou também a consequência de uma enfermidade renal. O controle da pressão arterial sanguínea também é uma função dos rins. Estes órgãos controlam as concentrações de sódio e a quantidade de líquidos no corpo e, quando os rins falham e não cumprem com estas funções vitais, a pressão sanguínea pode se elevar e ocasionar inchaço (edema). Os rins também secretam uma substância que se chama renina, substância que estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão sanguínea. Quando os rins não funcionam, bem a renina é produzida em excesso e isto pode resultar em hipertensão. A hipertensão prolongada danifica os vasos sanguíneos, causando assim falha renal.

  Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula, está presente as Pirâmides Renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais. Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal.





  O néfron é uma estrutura microscópica capaz de eliminar resíduos do metabolismo do sangue, manter o equilíbrio hidroelectrolítico e ácido-básico do corpo humano, controlar a quantidade de líquidos no organismo, regular a pressão arterial e secretar hormônios, além de produzir a urina. Por esse motivo dizemos que o néfron é a unidade funcional do rim, pois apenas um néfron capaz de realizar todas as funções renais. 
    Em uma das extremidades há uma pequena estrutura em forma de taça, a cápsula renal (de Bowman) no interior da qual se situa o glomérulo renal ou glomérulo capilar (de Malpighi), formado por capilares sanguíneos enovelados ligados a artéria renal por uma arteríola. O conjunto da cápsula e do glomérulo recebe o nome de corpúsculo renal. 
    A cápsula renal comunica-se com mo túbulo néfrico, que apresenta três regiões: o túbulo contorcido (ou enovelado) proximal, a alça néfrica (túbulo reto ou de Henle) e túbulo contorcido (enovelado) distal, que converge para o duto coletor. Este último leva a urina até a papila renal, de onde ela flui pelos cálices menores, maiores, até chegar à pelve renal e ser conduzida pela bexiga.




  O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi. 
  O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, tem intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração. Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, que é semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares. 

  
  As glândulas suprarrenais ou glândulas adrenais são glândulas endócrinas envolvidas por uma cápsula fibrosa e situadas acima dos rins São principalmente responsáveis pela liberação de hormônios em resposta ao stress através da síntese e liberação de hormonas corticosteroides, como o cortisol, e de catecolaminas, como a adrenalina. Estimulam a conversão de proteínas e gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. As suprarrenais afetam o funcionamento dos rins através da secreção da aldosterona, um hormônio envolvido na regulação da osmolaridade do plasma sanguíneo. 
  Aldosterona tem com principal função a regulação do balanço eletrolítico (equilíbrio de hídrico, liberação de oxigênio nos tecidos, equilíbrio ácido-básico e muito mais.) e no controle dos níveis de sódio e potássio na urina e no sangue. É um dos principais hormônios no controle da pressão arterial. 

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